Há alguns anos estamos vendo no Brasil uma grande transformação nas instituições financeiras provocada, principalmente, pela tecnologia. Foi assim como o surgimento e crescimento das fintechs e com a chegada do Pix que, em um curto espaço de tempo, já ganhou a preferência nacional.
Outro grande marco desta mudança começa agora. É o open ranking, sistema que permite o compartilhamento entre instituições financeiras de informações cadastrais e de histórico de transações de clientes. O open banking deve revolucionar a nossa relação com os bancos, com grandes benefícios para o mundo corporativo. É uma virada de chave.
Para pequenas e médias empresas, dois são os principais ganhos: melhor acesso ao crédito; e novas possibilidades de pagamentos online, com transações mais seguros que podem resultar em aumento nas vendas por meio de canais digitais. O open banking reduz burocracias, amplia a concorrência, dar mais poder ao cliente e reduz a participação de intermediários nas transações comerciais.
O compartilhamento de dados entre instituições permite às empresas contratar o crédito ou serviço do estabelecimento que lhe ofereça a melhor condição de juros, prazo e taxas. Na prática, o dono do negocio não ficará mais “preso” ao banco que mantém relacionamento.
Quem melhor pode aproveitar toda essa transformação? As empresas que tiverem uma gestão e administração contábil eficiente e organizada terão mais vantagens na negociação com os bancos. Ou seja, quem tiver com a casa arrumada poderá pagar menos juros, conseguir mais crédito, ter prazo mais longo para pagamento.
Em relação aos novos meios de pagamento, esta é uma novidade que deve entrar em funcionamento a partir de 30 de agosto. Nesta data, começam a funcionar a figura dos iniciadores de pagamento . São empresas reguladas pelo Banco Central que poderão fazer transferências bancárias e pagamento online a pedido do cliente.
Atualmente, quando um cliente adquire um produto no site, ele precisa fornecer dados do cartão de crédito ou débito, ou emitir um boleto. Com o open banking, a própria loja pode conectar o cliente a um iniciador de pagamento, que realizará um Pix a partir da conta bancária desse consumidor, sem que ele tenha que acessar o aplicativo do banco.
Ou seja, intermediários, como cartão de crédito, são eliminados. Já pensou no que essa mudança vai significar para o seu negócio? Na Adsum, podemos auxiliar seu negócio a identificar e utilizar as oportunidades que essa transformação traz, com impactos inclusive na definição de novas estratégias de venda e captação de recursos.
Comments